IMPRESSORA FISCAL VAI VIRAR PEÇA DE MUSEU

Já tem algum tempo que o Governo vem testando novas tecnologias para melhor controle e arrecadação no comércio varejista. A primeira inovação foi o chamado ECF, Emissor de Cupom Fiscal que está com seus dias contados.

Alto custo com equipamentos (impressora fiscal), exigência de homologação do chamado AC (Aplicativo Comercial), limitações das impressoras, entre outros foram fatores decisivos para a jornada em busca de novas soluções para o mercado que pudessem ser menos onerosas para os empresários e também menos burocráticas.

Desta forma o Estado de São Paulo saiu na frente e adotou o modelo SAT ECF. O modelo promete ser mais eficiente e de custo bem mais reduzido para o comerciante. Ele consiste em um equipamento de hardware que armazena as informações do Sistema local e as transmite para a receita em tempo quase real (em outras palavras ainda que não haja sinal de internet no local ele armazena as informações e as transmite assim que o sinal voltar). Entre as vantagens deste novo sistema está a não obrigação de impressoras fiscais para emissão do documento de compra (pode ser impresso em qualquer impressora) e a possibilidade de documentos fiscais eletrônicos para o cliente consultar no momento que lhe for conveniente.

Em outras palavras seria uma enorme economia de papel já que o documento só seria impresso quando realmente fosse necessário e estará disponível para consulta eletrônica no momento seguinte após a compra e disponível para acesso inclusive pelo aparelho celular.

Tá confuso?

Só que tem mais

Enquanto o Estado de São Paulo saiu na frente no modelo com os testes do SAT EFC os demais Estados da União passaram a desenvolver um outro. Isso mesmo, um terceiro modelo de documento fiscal que se chama NFC-e (Nota Fiscal de Consumidor eletrônica) já em fase final de testes em diversos Estados.

Sua principal vantagem em relação aos dois anteriores é que dispensa o uso do equipamento SAT. Aquele hardware que armazena as informações e que o lojista será obrigado a comprar para não correr o risco de ser multado. Portanto o NFC-e aparece como um método muito mais econômico, mas com o inconveniente de que só 'funciona' se houver sinal de internet.

Há quem diga que São Paulo vai conviver com os três sistemas simultaneamente durante algum tempo. Outros especialistas apostam que São Paulo vai adotar o SAT e fim de papo. Mas não adianta correr nem entrar em pânico e sair a procura do tal equipamento SAT muito menos de algum sistema que o contemple. A primeira homologação acabou de sair, mais precisamente no dia 22/08/14 para a DIMEP, veja o link aqui: http://cupomdovarejo.com/homologado-o-primeiro-equipamento-sat-fiscal-sat-cfe/#more-1685  o que significa dizer que o equipamento ainda está sendo desenvolvido e fora do mercado.

Para nós, simples mortais resta aguardar os próximos capítulos desta novela que promete gerar muitas dúvidas, principalmente, aos comerciantes.

Para quem gastou uma fortuna com as chamadas Impressoras Fiscais realmente é algo a se lamentar. Como pode um equipamento tão rudimentar custar tão caro....

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